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Foto do escritorRita Pereira Gomes - MTP

Tome o seu poder nas mãos


Todos nascemos com a ideia de que alguém há-de vir para resolver os nossos problemas. Quando um bebé tem fome, frio ou outra necessidade básica, chora e alguém lá acaba por aparecer para resolver os seus problemas. Somos programados assim à nascença.


Quando somos pequenos, dependemos dos outros para realizar muitas das nossas tarefas, mas à medida que vamos crescendo e ganhando autonomia é bom quando nos começamos a libertar desse pensamento desempoderador. Gradualmente, vamos adquirindo a nossa independência e quando somos adolescentes fazemos disso um tema importante, lutando para ser cada vez mais autónomos e menos dependentes da família.


Depois, tornamo-nos jovens adultos e temos de passar a ser totalmente independentes. Aí a coisa já não tem sempre piada e muitas vezes, passamos por alguns momentos aterradores em que só nos apetece retroceder e voltar a ter 5 anos. Mas, com o tempo, ganhamos mais tarimba e as situações vão-se tornando mais fáceis.


Começamos a dominar melhor o processo e a entrar em velocidade cruzeiro. No entanto, muitas vezes a vida interpõe-se e deixamos de ter o mesmo ímpeto, e vamos ficando mais indolentes. Perdemos alguma energia e começamos a deixar as coisas acontecerem sem grande interferência da nossa parte, deixamos simplesmente correr.


E é nessa fase que muitos dos adultos acabam por se deixar estar, em que por força das circunstâncias já não têm a mesma energia para fazer mudar as coisas na sua vida e ficam à espera que as coisas "aconteçam", entregando assim o seu poder aos outros e ao acaso. Às vezes, permanecendo em empregos que não os satisfazem, deixando de investir nas suas relações mais próximas, distanciando-se dos seus amigos e das coisas que outrora os faziam sentir-se cheios de vitalidade e alegria. Passa, assim, a haver uma certa resignação.


Com o tempo, acabamos muitas vezes por esquecer como era quando tomávamos as rédeas da nossa vida e decidíamos o que precisávamos de fazer para atingir os nossos objetivos. Só temos de nos lembrar que temos o poder de comandar outra vez o navio da nossa vida. Uma vez aprendida a arte, nunca se perde, retoma-se no ponto onde se ficou. É só uma questão de ter vontade e decidir qual o primeiro passo a dar.


Claro que é sempre bem-vinda uma ajuda e que podemos e devemos aceitar toda a ajuda do mundo exterior, mas é bom voltar a tomar as rédeas e não deixar nas mãos dos outros as soluções para os nossos problemas. Já se sabe que isso, provavelmente, exigirá mais de nós e nos dará mais trabalho, mas é muito importante voltarmos a tomar o nosso poder na mão. Basta lembrar como isso nos fará sentir mais vivos, alegres e confiantes, e qualquer esforço terá valido a pena.


Tome o seu poder nas suas mãos!






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